Definitivamente, as temíveis mudanças já começaram!
Não me refiro apenas as mudanças estruturais
e físicas, mas sim as emocionais, comportamentais e todas as outras existentes.
Persiste ainda no ar a duvida primordial: Porque nunca aceitei mudanças? Creio
que era o medo de não permanecer naquele comodismo e vida insensata. Era o
receio de que a mudança fosse tão drástica que acabasse por afetar tudo e todos
de todas as formas imagináveis.
Hoje,
percebo que esse medo era uma característica da minha personalidade, que todas
as coisas que eu presenciava, pensava e fazia estava coberto com o medo. Medo
de tudo, medo de tentar ser feliz, de sorrir, de gostar de mim.
Ao ver
a quantidade de ações que tomei inconscientemente, fico assustando, porém, não
tenho mais medo dos resultados. “Tenho
que participar”. Para participar, tenho que correr os riscos e para correr os
riscos, preciso ser menos temente ao mundo. Não que queira viver a fazer tudo
desenfreado, sem pensar nas consequências, isso não! Mas sim, passar a aceitar que
tudo pode acontecer e acreditar que é totalmente valido e saudável tentar coisas novas.
Pretendo
viver uma mocidade eterna, algo que não me deixe velho e ranzinza aos 29 anos.
Quero ser jovem e livre, quero ser mais puro e verdadeiro. Quero só ser feliz.
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